Não é simples reconhecer que já precisamos nos desdobrar para manter nossos empregos, educar nossos filhos, lutar por
nossas pequenas empresas enquanto enriquecíamos ampla escória. É doloroso saber
que vivemos sob o manto do descalabro. E agora vamos ter que renovar nosso
cuidado para não desabarmos novamente no abismo do populismo mais rastaquera,
da esquerda morta, porém insepulta, que atuam de for persistente, resistente e
inequívoca com o propósito de nos fazer crer em soluções fáceis e simples para
os complexos problemas do Brasil.
A DITADURA MILITAR legou ao Brasil contas públicas em frangalhos e as condições para a inflação que já se mostrava incontrolável. Isso nos levou a tortuoso caminho até o desastre, passando por sucessivos planos econômicos que fracassaram sem atenuantes.
A DITADURA MILITAR legou ao Brasil contas públicas em frangalhos e as condições para a inflação que já se mostrava incontrolável. Isso nos levou a tortuoso caminho até o desastre, passando por sucessivos planos econômicos que fracassaram sem atenuantes.
E que não nos enganemos: o Brasil de
hoje é fruto do LULOPETISMO que roubou a modernidade e a eficiência do Brasil
que vinham sendo construídas por um governo liberal, que liquidou com a
inflação e pavimentou o caminho para o liberalismo econômico, que constava com
a diminuição gradual do tamanho do Estado, com metas exequíveis, em boa parte
já no horizonte, mas que foram abandonadas na sequência pelos governos petistas.
E neste mar de causas e efeitos ainda
quero salientar um aspecto que tem sido recorrente, que podemos chamar de “levada
de Nonhonhô”, que nossa incipiente
modernidade jamais enterrou e que a esquerda abocanhou sem constrangimento. Aliás,
não somente abocanhou, mas a aprimorou com um assistencialismo, barato para o
Estado e caro ao indivíduo: a esmola que degrada e o pior, é paga pelo próprio
beneficiário já que vem de impostos altíssimos – e ignorados, pois são
indiretos.
E hoje estamos no segundo dia da
síndrome sindicalista somada ao coronelismo – legado de Nhonhô – são caminhoneiros
bloqueando estradas e querendo que o governo volte a ser “bonzinho” (como o
Lula e a Dilma, né gente) e abaixe preços do combustível ainda que subam outros
impostos, mas ai ninguém sabe, ninguém viu.
E a imprensa colabora firmemente,
dizendo, inclusive que esta PARALIZAÇÃO é um movimento espontâneo de
caminhoneiros e que os sindicatos e a esquerda, claro, não têm nada a ver com
isso.
E vamos seguindo nosso voo cego achando
que não há montanhas adiante.
Mas, para que não nos espatifemos, precisamos
entender que esta é a política dos preços livres, uma necessidade intrínseca da
excrecência de Petróleo Estatal, existente no Brasil e nas ditaduras. Nas
economias liberais não há políticas de preços, o preço é livre e a sociedade
produtiva se ajusta, busca soluções e, em geral, aprimoram seus sistemas sem
postergar ou, pior, endereçar a alguma classe ou geração futura, o preço das
benesses que não devem existir em economias livres.
Alguém ai dá presentinhos gratuitos
aos clientes ou consumidores? Não, até mesmo os pequenos sabem o que é oferta,
demanda e quanto custa o almoço, o brinde.
Rogo ao nosso senhor que Temer e sua
equipe mantenham suas políticas com a Petrobrás sem aceitar o proselitismo
mixuruca da grande imprensa que fica apenas perguntando ao povo na esquina se
ele gosta de gasolina subindo de preço toda hora.