quarta-feira, 23 de maio de 2018

Caminhoneiros, os novos filhos de Nhonhô


Não é simples reconhecer que já precisamos nos desdobrar para manter nossos empregos, educar nossos filhos, lutar por nossas pequenas empresas enquanto enriquecíamos ampla escória. É doloroso saber que vivemos sob o manto do descalabro. E agora vamos ter que renovar nosso cuidado para não desabarmos novamente no abismo do populismo mais rastaquera, da esquerda morta, porém insepulta, que atuam de for persistente, resistente e inequívoca com o propósito de nos fazer crer em soluções fáceis e simples para os complexos problemas do Brasil.

A DITADURA MILITAR legou ao Brasil contas públicas em frangalhos e as condições para a inflação que já se mostrava incontrolável. Isso nos levou a tortuoso caminho até o desastre, passando por sucessivos planos econômicos que fracassaram sem atenuantes.

E que não nos enganemos: o Brasil de hoje é fruto do LULOPETISMO que roubou a modernidade e a eficiência do Brasil que vinham sendo construídas por um governo liberal, que liquidou com a inflação e pavimentou o caminho para o liberalismo econômico, que constava com a diminuição gradual do tamanho do Estado, com metas exequíveis, em boa parte já no horizonte, mas que foram abandonadas na sequência pelos governos petistas.

E neste mar de causas e efeitos ainda quero salientar um aspecto que tem sido recorrente, que podemos chamar de “levada de Nonhonhô”,  que nossa incipiente modernidade jamais enterrou e que a esquerda abocanhou sem constrangimento. Aliás, não somente abocanhou, mas a aprimorou com um assistencialismo, barato para o Estado e caro ao indivíduo: a esmola que degrada e o pior, é paga pelo próprio beneficiário já que vem de impostos altíssimos – e ignorados, pois são indiretos.

E hoje estamos no segundo dia da síndrome sindicalista somada ao coronelismo – legado de Nhonhô – são caminhoneiros bloqueando estradas e querendo que o governo volte a ser “bonzinho” (como o Lula e a Dilma, né gente) e abaixe preços do combustível ainda que subam outros impostos, mas ai ninguém sabe, ninguém viu.
E a imprensa colabora firmemente, dizendo, inclusive que esta PARALIZAÇÃO é um movimento espontâneo de caminhoneiros e que os sindicatos e a esquerda, claro, não têm nada a ver com isso.

E vamos seguindo nosso voo cego achando que não há montanhas adiante.

Mas, para que não nos espatifemos, precisamos entender que esta é a política dos preços livres, uma necessidade intrínseca da excrecência de Petróleo Estatal, existente no Brasil e nas ditaduras. Nas economias liberais não há políticas de preços, o preço é livre e a sociedade produtiva se ajusta, busca soluções e, em geral, aprimoram seus sistemas sem postergar ou, pior, endereçar a alguma classe ou geração futura, o preço das benesses que não devem existir em economias livres.

Alguém ai dá presentinhos gratuitos aos clientes ou consumidores? Não, até mesmo os pequenos sabem o que é oferta, demanda e quanto custa o almoço, o brinde.

Rogo ao nosso senhor que Temer e sua equipe mantenham suas políticas com a Petrobrás sem aceitar o proselitismo mixuruca da grande imprensa que fica apenas perguntando ao povo na esquina se ele gosta de gasolina subindo de preço toda hora.